sexta-feira, 2 de março de 2018

SINTRA: PROTECÇÃO DE UTENTES NO TERMINAL DA PORTELA

Há coisas que, em condições normais, saltariam aos olhos mais desatentos, pelo menos se vocacionados para cuidarem do conforto e direito dos cidadãos.

A imagem é de 27 de Fevereiro de 2018, dia chuvoso no chamado Terminal da Portela, onde esperam os passageiros dos transportes públicos rodoviários. 

(Pára um carro suportado pelos munícipes: - Desce uma senhora que teve melhor sorte que as anónimas que fizeram trajectos debaixo de chuva. Eram 17,12 horas.)

   
Os responsáveis camarários e outros que viajam em viaturas que os munícipes suportam...e até por isso) já deveriam ter notado que a cobertura do Terminal rodoviário é totalmente desajustada da protecção e conforto que os utentes merecem.

Mas que importa isso, se não são eles a sentirem na pele os incómodos?

A cobertura, ao nível da que protege a gare da estação da Portela, pela altura e pela sua implantação, de forma alguma protege quem ali tenha de esperar por transporte.

A chuva e o vento forte fustigam quem ali se veja obrigado a esperar, exigindo-se que os passageiros tenham abrigos adequados enquanto esperam.

Mas tais preocupações não são uma obrigação de quem é eleito para gerir um território? Ou o exibicionismo politico apenas se justifica em certos campos?

A imagem mostra bem aquilo a que os utentes - os que pagam o seu transporte e vêm os carros que suportam serem usufruto de outros - estão sujeitos.

E querem que se diga bem? Que estejamos contentes? Que haja quem expresse louvações? Gerir bem é uma obrigação e essa obrigação é para cumprir.

É estar atento à logística das pessoas, às respostas adequadas para a segurança e bem estar nas estruturas que fazem parte de uma sociedade organizada.  

Sintra não merece isto.



Uma nota: A carreira 460 acabou de sair da paragem e rodou pela placa. Uma jovem, correndo debaixo de chuva e sem resguardo aproximou-se da passadeira pelo que a viatura parou. Pediu-lhe para entrar...o autocarro abalou sem a recolher. 

É certo que estava a 10 metros da paragem...que rigor...









  

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