quarta-feira, 3 de maio de 2017

SINTRA ou A HISTÓRIA DO "CROCODILO" QUE CRESCEU...

A história é breve e, tendo acontecido hoje, permite que se aprecie até onde já vai a falta de respeito e, até certo ponto, o abuso ou a aceitação pelas autoridades.


Eram 10 horas, 8 minutos e cinquenta segundos...horas a que os Autarcas de Sintra, em época de promessas, inaugurações ou projecções, não estariam a dormir.

Manda a verdade que se diga, não havia viaturas camarárias à vista. 

Os espaços estavam ocupados por tuk-tuks, caranguejolas eléctricas, adaptados e desadaptados, mas ainda estava livre o Largo fronteiro à Câmara Municipal.

Juraríamos que tantos veículos devem ter surgido por lerem que "é este o caminho", quando na realidade o caminho não é este. Ainda é altura, sim, de mudar o "slogan".

Foi um espectáculo que o Senhor Presidente da Câmara perdeu e que nos apressamos a mostrar-lhe, sabendo de antemão que alguém lhe fará chegar ao conhecimento:


Em cima, um Policia Municipal, orientava o trânsito e não podia intervir porque só se deve fazer uma tarefa de cada vez. Era 10 horas, 9 minutos e 29 segundos. 

Desceram uns tantos passageiros, subiram nalguns casos outros, uma verdadeira plataforma logística de sobe e desce, ganha em nome do Turismo de Sintra. 

Lembrámos o Manato, velho moçambicano que nunca de lá tinha saído: Dizia ele: "Sabes porque crocodilo come homem quando é grande" Não, respondemos. "Porque quando crocodilo é pequeno o homem não lhe põe o pé em cima da cabeça".

Tivesse este problema sido resolvido logo que apareceu e não teríamos vista esta degradante falta de respeito e, sinceramente, este abuso qualificado.

Sintra merece mais respeito. 


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