quinta-feira, 14 de março de 2013

SINTRA: DO CABO DA ROCA E SEU FAROL AO CABO NORTE

A inigualável beleza do Farol do Cabo da Roca
 
Gosto do Cabo da Roca e do seu farol, sentinela do território sintrense que, pelo mundo fora, passa mais por ser de Cascais, talvez pela incapacidade dos nossos "gestores", que entregam a outros a divulgação turística de Sintra.
 
Há anos (esqueci quantos) tive a ousadia de sugerir a geminação com o Cabo Norte, lugar de quase peregrinação turística - entre meados de Maio e de Agosto -  para se ver o Sol da meia-noite. Fora disso é difícil lá chegar.
 
Que disparate o meu...ainda se sugerisse uma pólis qualquer, onde se fosse a banhos ou fazer um comboiozinho patético. Mas enfim...
 
O noisso Cabo da Roca é visitável todo o ano e a sua geminação, com dinamização adequada, seria um incentivo aos povos do Norte, com reflexo nos fluxos financeiros de que precisamos. Como eles gostariam de assistir ao Sol a dizer adeus ao território continental da Europa, apenas com o mar no horizonte.
 
Voltando ao Cabo Norte, pedindo desde já desculpa pela má qualidade das imagens, deve dizer-se que é muito mais inóspito.
 
Cabo Norte, visto de avião
 
No entanto, no Cabo Norte, há estruturas subterrâneas que incluem um Bar com 350 lugares onde se festeja a visita, se vê o Sol e se bebe uma taça de espumante.
 
Existem, ainda, um cinema com 250 lugares, um museu tailandês, o Clube Real do Cabo Norte, café restaurante, loja de souvenirs e uma estaçao de correios.
 
 
No exterior - além do monumento aos Filhos da Terra feito por sete crianças para simbolizar a cooperação, amizade e esperança através das fronteiras - temos a Suite Nupcial, muito utilizada por noivos.
 
 
Com  este grande investimento, rapidamentre amortizado pela canalização de visitantes, o Norte da Noruega colocou à disposição do turismo e do desenvolvimento territorial as suas condições naturais, preservando-as ao mesmo tempo.
 
Pertence ao Município de Hammerfest, que tem mais de 840 quilómetros quadrados de área e cerca de 10.000 habitantes. Lá deixei um dia um galhardete com o brasão de Sintra, que ficou exposto na Sala das Reuniões oficiais.
 
Tenho a honra de ser membro do Royal and Ancient Polar Bear Society, com sede em Hammerfest, cidade mais próxima das Svalbard. 
 
Como seria interessante a nossa geminação com tal cultura europeia.
 
 
 
 
 

 
 
 

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