QUANDO VOLTAR, DEVEMOS TER BANDA A TOCAR…
Receio que a actividade acelerada de alguns políticos, numa altura em que as vagas de fundo para novas candidaturas se projectam, não os ajude a esclarecer dúvidas sobre a preservação do património histórico sintrense.
A história do Centenário Fontanário Neo-Manuelino da Estefânia, deslustra o perfil da capacidade política dos responsáveis, tão frequentes no aparecimento publico mas incapazes de falar sobre a recuperação e paradeiro do fontanário.
A história do Centenário Fontanário Neo-Manuelino da Estefânia, deslustra o perfil da capacidade política dos responsáveis, tão frequentes no aparecimento publico mas incapazes de falar sobre a recuperação e paradeiro do fontanário.
O fontanário (do qual só a parte superior foi roubada) era esta bela peça:
Poucos dias depois do dito roubo, toda a parte não roubada foi retirada por serviços camarários, cumprindo – por certo – ordens de um alto responsável. Foi informado que estaria a ser recuperado para a recolocação no local.
Vamos a caminho de cinco anos e nada vem a público sobre o fontanário.
Não queremos réplicas…queremos o original
Recentemente, a propósito do relógio retirado em 2009 e de um novo ter passado a dar horas aos transeuntes, escrevia-se que o facto “deu satisfação aos insistentes pedidos que eram recebidos por parte da população” (Jornal de Sintra de 6.7.2012).
Um representante da Junta de Freguesia “congratulou-se com a colocação do dito relógio e deu conhecimento do trabalho desenvolvido pela Junta de Freguesia” (*).
No entanto, segundo se lê nas duas páginas dedicadas à cerimónia e história do relógio…este, apesar da utilidade, é uma réplica do anterior.
O fontanário de que há cinco anos esperamos o regresso é o original.
Tendo em conta a dimensão histórica e artística, a sua antiguidade e beleza, quando o Fontanário da Estefânia regressar ao seu lugar, espera-se uma cerimónia de grande repercussão, com uma boa banda musical.
(*) – A mesma Junta que, pela voz do seu Presidente, parece desconhecer o que se passa com o Fontanário, se tivermos em conta uma entrevista publicada no JS de 16.12.2011.