sexta-feira, 28 de outubro de 2011

SUBVENÇÕES E SUBSÍDIOS...

ELES COMEM-NOS TUDO…

Os senhores (alguns) abdicaram do subsídio de apoio ao alojamento, dizendo que para evitar polémica, insistindo no direito. Que sérios, que patriotas, enquanto nada se sabia não tomaram tão digna atitude.

A imagem que fica pouco os dignifica, mas graças a Deus tudo legal.

As Leis foram feitas à medida certa, isto é, à medida dos seus elevados apetites.

Pouco dignos? Nada disso, eles são dignos, o País é que não é digno de estar entregue a gente com estes sentimentos.

Encontram-se em toda a parte, nas latitudes do direito e do torto. Os da direita comem, os da esquerda habilitam-se. Tudo legal e, na limpeza da consciência, até votam contra…por uma questão de bom-tom. Mas depois recebem...

Até subsídios para a Inserção na vida civil, quando deixam de ser deputados.

Empinam-se se cheira a umas massas, aproveitam as benesses, ocupam lugares.

Que indignidades se fazem nestes País?

Viveram e vivem do erário público, esbanjaram e esbanjam, ajudaram e ajudam à calamitosa situação que hoje vivemos.

Arranjaram, sabe-se lá porquê mas quase se adivinha, uns lugares de topo em empresas com as quais lidaram, mas ainda recebem umas “Subvenções” para os alfinetes, por eles mesmos pedidas. Bolas…a política é negócio.

Há dia, um antigo político cujo nome não me recordo mas de que não esqueço aquela história da revolução dos pregos, já classificava a “Subvenção” como “dádiva" pela dedicação (safa, outro a falar de dedicação) ao desempenho durante 20 anos. 

Diria que dedicação não tem preço. Não devia pagar impostos. Devia ser trabalho.

Claro que, para a casta política que nos rodeia, quem trabalhou ou irá trabalhar até aos 65 anos, quem descontou ou irá descontar durante 40 ou mais anos, é da mais elementar justiça patriótica levar cortes nas suas retribuições legais. Pensões não são “dádivas”.

São exemplares históricos de políticos que temos e tivemos, que fizeram e fazem os seus jogos, com bola ou sem bola, que arranjaram ou se preparam para arranjar uns lugares dos quais os valores acrescentados serão reais e reconfortantes.

Desta forma, é normal que surja o deputado-biscate, tão independente no elevado cargo da Nação, que se veja contristado ao receber apenas uma avença de uma empresa municipal, apesar de governamentalmente estar isento do saque decretado para os pensionistas.

Hoje não temos políticos entregues à causa pública e ao progresso de um povo.

Temos piranhas, comilões, gente sem sentimentos, onde o que conta são os seus próprios interesses e planos a longo prazo para ascensão.

Comem-nos tudo o que podem.

Até ao dia em que falte a comida, o que cada vez está mais próximo.


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