quinta-feira, 18 de agosto de 2011

SINTRA: MAU ESPELHO DO AMBIENTE E DA HISTÓRIA

Desde 2008 que, em cadeia ascendente de responsáveis, procuro que as entidades acabem com os desmandos ambientais e históricos no Largo de Santo António, na Abrunheira, uma aldeia que faz parte da matriz da Vila de Sintra.

Primeiro, confiei na Junta de Freguesia de S. Pedro e Câmara Municipal de Sintra. Depois na Polícia Municipal, que manteve o silêncio comigo. Segui para a anterior Ministra do Ambiente e, recentemente, mais duas vezes para a actual equipa da Sra. Dra. Maria Assunção Cristas.

Como imagem, representam, de forma solidária e homogénea, as autoridades que os cidadãos sustentam, na esperança de actuarem “A Bem da Nação”.

Aos envolvidos e citados, sem querer ferir os sentimentos dos omitidos, sinto-me na obrigação de apresentar uma espécie que apareceu no local: a rã-verde da foto abaixo, a qual, com outras da sua espécie, se divertem sobre um tapete verde de limos (não sintéticos) nos lavadouros que fazem parte da história da Abrunheira.


A rã-verde tem, como habitat, entre outros, os charcos, pântanos e lameiros.

A água corria para o rio…

Sucede que, por motivos que as autoridades deveriam averiguar, as águas que deveriam correr para o rio – como acontecia há dezenas de anos quando era comum lavar a roupa nos lavadouros – passou a ter algo que a retém a jusante, estagnando-a e originando mosquitos, maus cheiros e sujidades de várias espécies.



Largo de Santo António e lavadouros fazem parte da história

Em certa altura, por intervenção de moradores (o Largo estava quase a ser “absorvido”), a Câmara Municipal de Sintra, com dinheiros públicos, recuperou o Largo de Santo António e os Lavadouros, incluindo uma cuba de pedra onde bebiam os animais.

No dia 29 de Junho de 2000, a obra patrocinada pela Câmara Municipal de Sintra foi oferecida aos moradores, que se encarregam da limpeza do Largo.

A parte dos lavadouros, por força da retenção de águas, tem-se degradado e isso reflecte-se na má imagem do local.


Espera-se que os responsáveis pelo Ambiente actuem

Aparentemente, alguém terá impossibilitado que as águas corram livremente para o rio, como sucedia há longos anos, facto que é exigível seja averiguado.

Outra situação, relaciona-se com a falta de limpeza da zona dos lavadouros por parte das entidades a quem está atribuída a limpeza de espaços públicos.

Por último, especula-se sobre as razões que levam à inacção por parte das entidades responsáveis, ou o que estará a contribuir para que não actuem.

Tudo isto não pode passar sem uma resposta adequada, porque há responsáveis.

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